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1.
Rev. bras. oftalmol ; 80(4): e0020, 2021. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288634

ABSTRACT

RESUMO O Lasik é a técnica de cirurgia refrativa mais utilizada no mundo. Apesar de segura e efetiva, ela pode levar a algumas complicações. O crescimento epitelial pós-Lasik é uma complicação pós-operatória incomum, com prevalência maior em casos de retratamento. Geralmente, é um achado não progressivo e assintomático, que não requer tratamento, mas, em uma minoria de pacientes, os sintomas podem ser clinicamente significantes e variados. O tratamento é feito com debridamento mecânico do crescimento epitelial, mas alguns recursos adjuvantes também podem ser utilizados. O presente estudo consiste em um relato de caso de paciente com crescimento epitelial pós-Lasik que apresentou quatro recidivas após intervenções de debridamento epitelial, sutura de lamela corneana e ablação a laser. No quinto procedimento, o paciente foi finalmente tratado com combinação de debridamento epitelial, uso de álcool a 20% e cola de fibrina. Entretanto, a regressão do crescimento epitelial e a melhora da acuidade visual só ocorreram ao longo dos meses após a intervenção, o que mostra a importância de esperar um tempo para que ocorra a melhora da visão no pós-operatório, evitando-se reintervenções.


ABSTRACT Lasik is the most often performed laser refractive surgery worldwide. Despite its efficacy and safety, some complications may occur. Epithelial ingrowth is a rare postoperative complication of Lasik, with an increased prevalence in cases of retreatment. Epithelial ingrowth is usually a nonprogressive and asymptomatic finding, which requires no treatment; however, in a minority of cases, symptoms may be clinically significant and diverse. Treatment is done with mechanical debridement of the affected interface, and additional interventions may be required. This study reported a case of recalcitrant epithelial ingrowth after Lasik, whichrelapsed four times after mechanical debridement, flap lift and laser ablation. In the fifth intervention, the patient was finally treated with a combined scraping/use of 20% alcohol and fibrin glue. However, regression of epithelial ingrowth and better visual acuity were only observed some months after the intervention, which shows the importance of waiting for better vision in the postoperative period, thus avoiding new reinterventions.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Postoperative Complications/therapy , Epithelium, Corneal/surgery , Epithelium, Corneal/pathology , Corneal Diseases/etiology , Corneal Diseases/therapy , Keratomileusis, Laser In Situ/adverse effects , Recurrence , Reoperation , Fibrin Tissue Adhesive , Combined Modality Therapy , Debridement , Ethanol/administration & dosage
2.
Belo Horizonte; s.n; 2009. 89 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, Inca | ID: biblio-935763

ABSTRACT

Introdução: o carcinoma epidermoide do colo uterino representa um problema de saúde pública em países em desenvolvimento. A sua elevada incidência é agravada pelo fato de que a maioria das pacientes apresenta doença avançada no momento do diagnóstico. O padrão atual de tratamento do câncer de colo uterino localmente avançado consiste na combinação de quimioterapia baseada em platina e radioterapia (RXT), sendo os resultados obtidos insatisfatórios em significativo número de pacientes. O desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para esse subgrupo de pacientes e a identificação de preditores de resposta ao tratamento são necessários. Resultados promissores vêm sendo obtidos no tratamento de carcinomas extrapélvicos mediante o uso de inibidores do receptor de fator de crescimento epitelial (EGFR). Erlotinibe é um desses inibidores, com atividade antitumoral pela inibição do EGFR em sua porção tirosino-quinase. Seu uso combinado à cisplatina e à RXT não conferiu acréscimo significativo de toxicidade em portadores de câncer de cabeça e pescoço. Objetivos: avaliar a expressão de EGFR total tumoral, AKT fosforilada (pAKT) e MAPK fosforilada (pMAPK) para delineamento inicial do perfil molecular relacionado ao EGFR em câncer de colo uterino e avaliar a segurança e taxa de resposta da combinação do inibidor de EGFR erlotinibe, cisplatina e radioterapia em pacientes com carcinoma epidermoide de colo uterino estágios IIB, IIIA e IIIB. Metodologia: avaliação da expressão de EGFR total, pAKT e pMAPK por imunohistoquímica em amostra de tumor de colo uterino biopsiado previamente à exposição ao tratamento em pacientes portadoras de carcinoma de colo uterino IIB e III tratadas em estudo de fase I composto de três coortes consecutivas com doses progressivas de 50, 100 e 150 mg de erlotinibe associado ao tratamento padrão de cisplatina e radioterapia. Cada coorte foi composta de no mínimo três pacientes seguidas por 14 semanas. Avaliou-se a resposta terapêutica com tomografia com emissão de pósitrons, tomografia computadorizada, ressonância magnética e exame clínico após três meses do término de tratamento. Resultados: 15 pacientes foram incluídas, 3 no nível de dose de 50mg, 4 no de 100 e 8 no de 150mg. As pacientes apresentaram idade mediana de 47 anos (36-59) e estágio IIB (46,2%) e IIIB (53,8%). O perfil molecular tumoral relacionado à via do fator de crescimento epitelial (EGF) nessa coorte foi de 80% de expressão de EGFR total, 90% de pAKT e 80% de pMAPK. A combinação terapêutica mostrou-se segura e eficaz, com resposta completa em 91,7% das pacientes tratadas. Erupção cutânea e diarréia foram as toxicidades mais comumente encontradas, sendo graus 3 em 2 e 3 pacientes, respectivamente. Não foi observada toxicidade dose limitante no campo de tratamento. A dose de 150 mg de erlotinibe foi definida para exploração em estudo de fase II. Conclusão: a expressão de EGFR e a ativação de efetores da via do EGF dão suporte a novas estratégias de bloqueio direto ou indiretos dessas vias, conforme explorado neste estudo de fase I. Isso cria novas perspectivas de alvos a serem explorados, em termos da sua eficácia, no tratamento do câncer de colo uterino. Além disso, esses dados podem contribuir para o desenvolvimento de terapias que combinem radioterapia e inibidores do EGFR (IEGFR) em outras neoplasias pélvicas. As altas taxas de resposta e a segurança apresentadas justificam e respaldam a investigação dessa combinação no contexto de um estudo de fase II


Introduction: Cervical squamous cell carcinoma represents an important public health concern in developing countries. Combined treatment involving radiotherapy and weekly cisplatin may be considered a reasonable standard of care. After the benefits obtained with the addition of platinum-based chemotherapy to radiotherapy, cure rates of locally advanced squamous cell cervical carcinoma have reached a plateau. Therapy results are sub-optimal and patients with stage III and IVA tumors have 5 year survival rates of 40% and 15%, respectively. There is a clear need to explore new strategies to improve prognosis in this group of patients and to identify predictive biomarkers. EGFR autocrine pathway plays a crucial role in human cancer since it contributes to a number of highly relevant processes in tumor development and progression. Inhibitors of EGFR have been tested in different tumor types with promising results. Erlotinib is a drug that reversibly binds to the the EGFR tyrosine Kinase domain, thereby blocking the signal transduction events, and tumorigenic effects associated with EGFR activation. The combination of erlotinib with radiotherapy and cisplatin in locally advanced head and neck cancer showed a high complete response rate with acceptable toxicity. Purpose: To check EGFR expression and AKT/MAP phosphorylation status to outline EGFR pathway molecular profile in cervical cancer and to determine the safety and response rate of erlotinib combined to chemoradiotherapy in stage IIB to IIIB cervical cancer. Methods: EGFR expression and AKT/MAPK phosphorylation status were determined by immunohistochemistry in tumor tissue samples collected before treatment. In a modified Fibonacci design, the study aimed to study three cohorts of at least three patients receiving escalating doses of erlotinib(50/100/150mg) combined with cisplatin (40mg/m2, weekly, 5 cycles) and radiotherapy (external beam 4,500cGy in 25 fractions, followed by 4 fractions/600cGy/weekly of brachytherapy). Response was assessed by PET CT, MRI, CT and clinical evaluation three months after treatment end . Results: 15 patients were enrolled, 3 at dose level (DL) 50mg, 4 at DL 100mg and 8 at DL150mg. Patients presented median age 47 (36-59), stage IIB (46.2%) and IIIB (53.8%). EGFR was expressed in 90% and phosporylation of AKT and MAPK was present in 90 and 80% of the patients, respectively. Combined treatment of erlotinib and chemoradiation was well tolerated and did not increase in field or systemic toxicities. Skin rash and diarrhea were the most common adverse events, being grade 3 in 2 and 3 patients, respectively.There was no limiting in-field toxicity. 91.7% of the patients presented complete response. Conclusions: The high expression ratios of EGFR and the activation of its major signalling routes, AKT and MAPK, create new insights to direct and indirect blocking of the EGFR pathway in cervical cancer and may be helpful, as potential biomarkers, in directing a more rationale design of future clinical trials. The high response rate and the safety of the combination support and encourage the development of a phase II trial


Subject(s)
Female , Humans , Carcinoma, Squamous Cell , Uterine Cervical Neoplasms
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